A Itapemirim não voltará a voar. A empresa aérea já nasceu com uma série de problemas operacionais e financeiros e há quem afirme que por trás da rápida “decolagem” há muito mais situações irregulares do que se sabe até agora. Sem a outorga de operação concedida pela ANAC e cheia de dívidas, a Itapemirim ficará com seus aviões no chão. O nascimento da empresa foi uma esperança para o setor de turismo que entende que com maior concorrência entre as aéreas nacionais, a tendência do preço das passagens seria de queda. Infelizmente a Itapemirim está com salários atrasados, dívidas com Aeroportos, com combustível, com peças de manutenção, enfim foi o vôo mais curto que uma empresa aérea teve no Brasil. Seu proprietário ou CEO, ao contrário, está muito bem obrigado. Afirma-se que ele adquiriu duas coberturas caríssimas em São Paulo e que só a reforma de uma delas custou 5 milhões de Reais. Quem tem bilhetes emitidos pela Itapemirim fatalmente perderá o dinheiro ou levará anos para ser ressarcido na justiça, isto se for.