A história da cidade começa com as Capitanias Hereditárias quando o Rei de Portugal Dom João III, dividiu o Brasil em lotes. Na época, 1530, as terras que correspondem ao Rio Grande do Norte couberam a João de Barros e Aires da Cunha. A primeira expedição portuguesa aconteceu cinco anos depois com o objetivo de colonizar as terras. Antes disso, os franceses já aportavam por aqui para contrabandear o pau-brasil. E esse foi o principal motivo do fracasso da primeira tentativa de colonização. Os índios potiguares, ajudavam os franceses a combater os colonizadores, impedindo a fixação dos portugueses em terras potiguares.
Após 62 anos, em 25 de dezembro de 1597, uma nova expedição portuguesa, desta vez comandada por Mascarenhas Homem e Jerônimo de Albuquerque, chegou para expulsar os franceses e conquistar a capitania. Como estratégia defensiva, para resistir aos ataques dos índios e franceses, os portugueses começaram a construir uma fortaleza chamada Fortaleza dos Reis Magos, que recebeu esse nome por ter sua construção iniciada no dia dos Santos Reis. Concluído o forte, logo se formou um povoado que, segundo alguns historiadores, foi chamado de Cidade dos Reis. Depois, Cidade do Natal. O nome da cidade é explicado em duas versões: refere-se ao dia que a esquadra entrou na barra do Potengi ou a data da demarcação do sítio, realizada por Jerônimo de Albuquerque no dia 25 de dezembro de 1599. Com o domínio holandês, em 1633, a rotina do povoado que começa a evoluir foi totalmente mudada. Durante 21 anos, o forte passou a se chamar Castelo de Keulen e Natal Nova Amsterdã. Com a saída dos Holandeses, a cidade volta a normalidade. Nos primeiros 100 anos de sua existência, Natal apresentou crescimento lento. Porém, no final do século XIX, a cidade já possuía uma população de mais de 16 mil habitantes. A partir de 1922, o desenvolvimento de Natal ganhou ritmo acelerado com o aparecimento das primeiras atividades urbanas. Pela sua posição geográfica privilegiada é o ponto das Américas mais próximo da Europa, na IIº. Grande Guerra Mundial, já no século XX, serviu de base militar para os nortes americanos, ganhando ares de metrópole internacional, transformando definitivamente Natal e a cidade teve seu nome conhecido por milhões de cidadãos pelo mundo. Nos anos pós-guerra a cidade continuaria a se desenvolver e sua população cresceria, mas só alguns anos mais tarde é que esse quadro mudaria definitivamente. São 10 km de praias com uma excelente rede de hotéis entre as Dunas e o Mar. A posição estratégica de Natal para a aviação mundial foi evidenciada já a partir dos anos 1920. No final da década de 1930, as forças armadas norte-americanas consideravam a cidade de Natal como de vital importância para a defesa do continente americano. Por essa razão, foi chamada por muitos de “a encruzilhada do mundo”. Mas foi a partir de 7 de dezembro de 1941, com o ataque japonês à base americana de Pearl Harbor, que a localização privilegiada de Natal atraiu de vez o interesse dos americanos. Getúlio Vargas negociou habilmente com o presidente norte-americano Franklin Roosevelt. Em 1943, os dois presidentes se reuniram em Natal e acertaram a parceria que incluía, também, a entrada do Brasil na guerra. Ao fim da guerra, o fato rendeu à capital potiguar o apelido de “Trampolim da Vitória”. Natal atualmente é um dos mais procurados destinos turísticos do Brasil com excelente infra estrutura hoteleira, gastronômica e detentoras de praias de águas mornas, sem poluição. O povo é acolhedor, divertido e muito bem preparado para atender o turista da melhor forma possível. Natal não é uma viagem, é uma experiência inesquecível.